Transferências de sacerdotes 2022 – PARTE 1
As transferências são da competência do Bispo e do Conselho Presbiteral. Elas acontecem porque se atingiu um tempo estabelecido pelo Direito Canônico ou pelas normativas diocesanas. Na nossa Diocese de Divinópolis, seis anos para o Pároco. Elas podem acontecer também porque algum padre pediu sua recolocação paroquial ou de função, ou porque vimos como necessária a transferência por algum motivo que julgamos sensato e sério. Neste ofício específico de fazer transferências, não é possível consultar as comunidades acerca das mudanças, seja pelos vínculos positivos ou negativos que elas têm com algum padre, seja pela total improcedência de consultar quem a comunidade deseja que seja colocado lá como Pastor daquela porção do rebanho. Ainda não é assim na Igreja! Quem sabe será um dia! Estamos lidando com os padres que temos na nossa Diocese, enviados por um tempo determinado a uma paróquia, desempenhando um ministério sempre passível de avaliação, o que não significa troca imediata devido a insatisfações iniciais. Todos aprendemos aos poucos, em comunhão, no diálogo e na convivência.
Conclamamos as comunidades envolvidas nas transferências que recebam seus novos Pastores, sem comparações e sem resistências precoces, com evangélico senso de acolhida, fraternidade e docilidade. Pedimos também aos caros sacerdotes que, chegando às comunidades para as quais foram designados e aceitaram, que se coloquem inicialmente e por um razoável tempo à escuta e na observação daquela realidade, na experiência do já existente, buscando valorizar o caminho percorrido pela comunidade e pelos sacerdotes anteriores, as iniciativas pastorais em andamento, os conselhos existentes. E os conselhos necessariamente precisam existir e funcionar. As mudanças não devem vir na primeira hora! Devem ser construídas na comunhão e no consenso!
Depois de reuniões do Conselho Presbiteral Diocesano e de conversas pessoais com os referidos sacerdotes, ficam definidas as seguintes transferências para o início de 2022 (janeiro/fevereiro). Peço que rezem desde já por eles, seus ministérios e suas novas funções:
- Catedral e Paróquia do Divino Espírito Santo, em Divinópolis: Pe. Paulo Sérgio Diniz Mendes, como Administrador Paroquial.
- Paróquia de Nossa Senhora do Desterro, em Marilândia/Itapecerica: Pe. Carlos Eduardo de Morais Filho, como Administrador Paroquial, cooperando também na Paróquia do Divino Espírito Santo, como Vigário Paroquial.
- Paróquia do Sagrado Coração de Jesus e Santuário Diocesano de Nossa Senhora da Conceição, em Conceição do Pará: Pe. Geraldo Menezes da Silva, como Administrador Paroquial e Reitor do Santuário.
- Paróquia de São Vicente de Paulo, em Divinópolis: Pe. Luís Carlos Amorim, como Vigário Paroquial.
- Paróquia de Santo Antônio, em Igaratinga: P Claudinei Cristiano Pereira, como Administrador Paroquial.
- Paróquia de Nossa Senhora Aparecida, em Divinópolis: Pe. João Batista Gomes, como Vigário Paroquial.
- Pe. Jair Simão: Capelão do Hospital São João de Deus, em Divinópolis.
- Pe. Adriano José de Oliveira: enviado em missão à Diocese de Kildare e Leighlin, na Irlanda, por dois anos.
Divinópolis, festa do Evangelista São João, 27 de dezembro de 2021.
Dom José Carlos de Souza Campos | Bispo Diocesano