Morar na Vila Nossa Senhora da Saúde já foi o sonho de consumo de muita gente. Vila Nossa Senhora da Saúde foi o antigo nome da Cidade de Perdigão.  A Paróquia foi criada em 1875, mas a história do povoado remonta aos bandeirantes. A região pertencia a Pitangui, juntamente com Nova Serrana, que, naquele tempo, se chamava “Cercado”. Os bandeirantes  desbravaram a terra e chegaram à Vila da Saúde onde consideraram propriedades curativas na água. Dedicaram a região a Nossa Senhora da Saúde.

A devoção a Nossa Senhora da Saúde teve início em Portugal, onde ocorreu uma peste, em meados do século XVI. Diante da enfermidade, os médicos não puderam fazer muita coisa.  O povo, então, recorreu à Mãe de Deus organizando procissões de penitência, em honra de Nossa Senhora. Em 1570, após a redução das mortes, foi escolhido o dia 20 de abril para agradecer a Nossa Senhora pelos benefícios. Em festiva procissão, levada em rico andor, a imagem da Virgem recebeu o título de Nossa Senhora da Saúde. De Portugal, esta invocação veio para o Brasil.

A novena da padroeira de Perdigão terá início no dia 06 de agosto e vai até o dia 15, que é o dia principal da festa.  No dia 06, a Matriz será aberta à população, que poderá apreciar a Igreja totalmente revitalizada. Foi realizada uma reforma geral (teto, pintura, bancos, iluminação) e colocados novos vitrais e duas telas em homenagem aos dois sacerdotes, que deram a vida pela Cidade: Monsenhor Alfredo Dohr e Pe. Tiago. As telas foram pintadas pelo Artista Paulo Camargos, de Divinópolis. As duas cenas pintadas foram: Anunciação do Senhor e Assunção de Maria. As molduras das telas virão de Bom Despacho.  Os vitrais foram colocados por uma empresa de São Paulo. Oitenta mil reais foi o custo aproximado da reforma. Durante a novena, haverá missa todos os dias, às 19h. Após a missa, os festeiros organizarão as barraquinhas.

Perdigão conta, hoje, com cerca de 10 mil habitantes. A Paróquia Nossa Senhora da Saúde é formada por  15 comunidades: 10 rurais e 05 urbanas, sendo que, uma comunidade urbana e uma rural ainda não tem capelas.

Foto da Matriz, em destaque e foto de Pe. Hedvan Richardson Souza Lucas