Em coletiva, Dom Geovane fala do lançamento do Ano Santo
O bispo da Diocese de Divinópolis, Dom Geovane Luís, recebeu representantes da imprensa local, na manhã de hoje, para falar sobre o lançamento do Ano Santo. O Jubileu acontece de 25 em 25 anos e é realizado no mundo todo. A abertura na Diocese, contará com uma caminhada no dia 29 de dezembro com a chegada dos peregrinos a partir das 16h, no Santuário do Senhor Bom Jesus, no Bairro Niterói, de onde sairá a caminhada rumo ao Ginásio Poliesportivo, onde haverá uma missa. Em seguida, os peregrinos poderão visitar a Catedral do Divino Espírito Santo.
Durante o ano estão previstas outras ações, como mutirões de confissão nas festas dos padroeiros e celebrações especiais nas foranias.
Na Diocese foram escolhidos três lugares destinados a peregrinação: a igreja matriz de São Sebastião em Leandro Ferreira, o Santuário de Nossa Senhora da Conceição em Conceição do Pará e a Catedral do Divino Espírito Santo, em Divinópolis. Estão sendo vendidas as camisas oficiais do Jubileu que trazem o logotipo.
Logotipo do Jubileu 2025
O logotipo que é mundial e se apresenta em todas as línguas e representa quatro figuras estilizadas para indicar a humanidade dos quatro cantos da Terra. As figuras estão abraçadas cada uma à outra, para indicar a solidariedade e a fraternidade que unem os povos. O que está à frente está agarrado à cruz. É o sinal não só da fé que abraça, mas da esperança que nunca pode ser abandonada, porque precisamos dela sempre e sobretudo nos momentos de maior necessidade. Observemos as ondas que estão em baixo e que se movem, para indicar que a peregrinação da vida nem sempre se move em águas tranquilas. Muitas vezes eventos pessoais e eventos mundiais impõem com maior intensidade o chamamento à esperança. É por isso que devemos prestar atenção à parte inferior da cruz, que se prolonga, transformando-se numa âncora, que se impõe ao tumulto das ondas. Como se sabe, a âncora tem sido muitas vezes usada como metáfora da esperança.
A âncora da esperança, na verdade, é o nome que na gíria marítima é dado à âncora de reserva, utilizada pelas embarcações em manobras de emergência para estabilizar o barco durante as tempestades. Não ignoremos o facto que a imagem mostra como o caminho do peregrino não é um acontecimento individual mas comunitário, com a marca de um dinamismo crescente que tende cada vez mais para a Cruz. A Cruz não é de modo algum estática, mas também ela dinâmica, curva-se para a humanidade como que para ir ao seu encontro e não a deixar sozinha, mas oferecendo a certeza da presença e a segurança da esperança. Finalmente, vê-se claramente o lema do Jubileu de 2025 com a cor verde, em sinal de esperança.