
Diocese promove entrevista coletiva sobre a Campanha da Fraternidade 2025
Hoje, 05 de março, milhares de fiéis vão às igrejas católicas para acompanhar o rito da imposição das Cinzas e iniciar o percurso quaresmal de preparação para a Páscoa. A data conta com bastante participação popular nas 54 paróquias existentes na Diocese, espalhadas pelos 25 municípios, além das muitas comunidades urbanas e rurais. Na ocasião, um folheto que trata sobre a importância do Sacramento da Confissão está sendo distribuído pela Diocese, no qual, além de orientações sobre o Ano Jubilar da Esperança constam as informações referentes ao Mutirão de Confissão quaresmal e de como o fiel deve se preparar para este momento.
“A Quarta-feira de Cinzas tem tamanha importância para os católicos, pois dá início ao tempo quaresmal. Tempo de buscarmos a conversão, um encontro sincero com Deus por meio da penitência. É também o dia em que se inicia a Campanha da Fraternidade, que este ano volta a tocar no assunto Ecologia, nos convidando a refletir sobre os fenômenos naturais que estamos atravessando, em decorrência da conduta humana nos últimos anos”, explica o Vigário Episcopal para Ação Pastoral, Marcelo Caixeta.
Além disso, é na Quarta-Feira de Cinzas que é iniciada a Campanha da Fraternidade 2025, nesta edição com o tema: Fraternidade e Ecologia Integral e o lema: “Deus viu que tudo era muito bom” (Gn 1,31).
Segundo a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), a cada ano, acolhendo as sugestões vindas dos regionais, dos organismos do Povo de Deus, das ordens e congregações religiosas e dos fiéis leigos e leigas, um tema e um lema são escolhidos para a Campanha da Fraternidade, com o objetivo de chamar a atenção sobre uma situação que, na sociedade, necessita de conversão, em vista do bem de todos.
Em 2025, motivados pelos 800 anos da composição do Cântico das Criaturas de São Francisco de Assis; pelos 10 anos de publicação da Carta Encíclica Laudato Si’; pela recente publicação da Exortação Apostólica Laudate Deum; pelos 10 anos de criação da Rede Eclesial Pan Amazônica (REPAM) e pela realização da COP 30, em Belém (PA), a primeira na Amazônia, acolhendo a sugestão da Comissão Episcopal Especial para a Mineração e a Ecologia Integral, foi escolhido o tema sobre Ecologia.
Foram 8 as CF’s que de alguma forma abordaram essa temática:
na CF 1979, Por um mundo mais humano: Preserve o que é de todos”;
na CF 1986, Fraternidade e a Terra: Terra de Deus, terra de irmãos;
na CF 2002, Fraternidade e povos indígenas: Por uma terra sem males;
na CF 2004, Fraternidade e água: Água, fonte de vida;
na CF 2007, Fraternidade e Amazônia: vida e missão neste chão;
na CF 2011, Fraternidade e a Vida no Planeta: “A Criação geme em dores de parto” (Rm 8,22);
na CF 2016, Casa comum, nossa responsabilidade: “Quero ver o direito brotar como fonte e correr a justiça qual riacho que não seca” (Am 5,17) e na CF 2017, Fraternidade: Biomas Brasileiros e defesa da vida: “Cultivar e guardar a Criação” (Gn 2,15). Portanto, neste ano, a Campanha da Fraternidade aborda outra vez a temática ambiental, com o objetivo de “promover, em espírito quaresmal e em tempos de urgente crise socioambiental, um processo de conversão integral, ouvindo o grito dos pobres e da Terra” (Objetivo Geral da CF 2025).
Durante a coletiva, Dom Geovane relatou a importância dos meios de comunicação, como multiplicadores das informações pertinentes à Campanha da Fraternidade 2025. “Os comunicadores exercem um papel fundamental na sociedade, os meios de comunicação eles têm essa função de fazer ecoar a boa notícia para as pessoas, fazer com que as pessoas estejam antenadas a realidade, e acredito que a Campanha da Fraternidade é uma boa notícia, não existe campanha mais bonita do que essa, fazer com que todos se sintam irmãos, unidos numa única causa”, afirmou.