Mensagem Final da Ordenação Episcopal e Posse Canôninca
“Fostes Vós, Senhor, que me formastes as entranhas e no seio de minha mãe me tecestes. Ainda informe, vossos olhos me olharam, e por Vós foram previstos os meus dias”.
Se Deus foi buscar do fim do mundo o Bispo de Roma, ele apenas cruzou algumas montanhas e rios para chamar o Bispo de Divinópolis. E nem gritou alto para se fazer ouvido, pois encontrou-o bem perto da Sede que queria confiar lhe. Mas este que agora fora plantado como Bispo desta Igreja, tirado dela mesma e posto como Pastor dela, nasceu ali, na próxima e bucólica Itaúna. Nasci no que se podia chamar, naquele tempo, de periferia da cidade, a Galiléia de Itaúna, num bairro sem nome bonito, definido pelo que certamente havia lá em tempos mais remotos: Cerrado. Cerrado, batizado mais tarde de Bairro da Piedade, certamente por causa da rústica igreja construída aos poucos ali e dedicada à Virgem da Piedade. Nasci menino para o mundo e José Carlos para Deus, nas fontes batismais da Igreja de Sant’Ana, patrona daquelas terras. Filho de José, não do carpinteiro, mas do pedreiro, que ajudou inclusive a levantar a Igreja onde mais tarde o filho primogênito conheceria mais e melhor as coisas do alto e seria ordenado padre. Ler e escrever ele não sabe, mas sabe construir casas para os homens e para Deus. E nunca soube que lhe tivesse faltado trabalho! Filho de Maria, não de Nazaré, mas da Piedade, duplamente Piedade, de nome e de endereço. Maria Piedade, do bairro da Piedade. Mulher simples e batalhadora, religiosa e mariana. Estes são meus pais, a quem devo, depois de Deus, o que sou e o como sou! Família pobre e grande. Normalmente vêm juntas as duas coisas: pobreza e generosidade. Sete filhos: seis nascidos da carne e um levado pelo coração lá para casa com pouco mais de um ano. Um morreu na tenra infância e outro na fecunda juventude, atormentada pelo vício. Kátia, Ronaldo, Júlio e Kleber, irmãos que me acompanham de baixo; Leonardo e João Paulo, irmãos que me acompanham do alto. Dons preciosos na minha vida. A eles se ajuntaram outras pessoas boas e nasceram rebentos: um cunhado, que nos assiste do céu, e cunhadas que enfeitam nossa casa no …. CLIQUE AQUI E LEIA NA ÍNTEGRA.