Catequistas de todas as foranias da Diocese de Divinópolis participaram do Jubileu da Misericórdia
Desde o mês de janeiro deste ano de 2016, o Bispo Diocesano, Dom José Carlos, está se encontrando, mensalmente, na Catedral Diocesana, com algum grupo específico para celebrar o Jubileu da Misericórdia. O encontro deste mês de setembro, que aconteceu no último domingo, 04, foi com os Catequistas da Diocese. Centenas de catequistas, vindos de todas as foranias da nossa diocese, marcaram presença, lotando a Catedral Diocesana para a celebração eucarística, que foi presidida por Dom José Carlos e concelebrada pelo Cura da Catedral, Padre Luís Carlos Amorim, pelo Assessor Eclesiástico da Comissão Bíblico-Catequética, Padre Lúcio, e pelo Vigário Paroquial da Paróquia de Juatuba, Padre Rosimar.
Padre Lúcio ficou muito feliz com a grande participação dos catequistas no Jubileu:
Em 2013, a Comissão realizou um Censo Catequético e chegou a estimativa que a Diocese de Divinópolis conta com mais de 4000 catequistas:
Em sua homilia, dom José Carlos falou da importância de uma boa catequese para o crescimento na fé das crianças e adolescentes; confira, na íntegra:
O próximo encontro será no dia 02 de outubro. O Bispo se reunirá com os idosos. Clique aqui e confira toda a programação.
O que é o Ano Santo?
O Papa Francisco anunciou o Jubileu do Ano Santo da Misericórdia por meio da Bula de Proclamação Misericordiae Vultus (O Rosto da Misericórdia). O Jubileu iniciou-se em 08 de dezembro de 2015 e será concluido no dia 20 de novembro de 2016, com a Solenidade de Jesus Cristo, Rei do Universo.
A celebração do Jubileu tem suas origens no judaísmo. Consistia em uma comemoração de um ano sabático que tinha um significado especial. A festa realizava-se a cada 50 anos. Durante o ano, os escravos eram libertados, restituíam-se as propriedades às pessoas que as haviam perdido, perdoavam-se as dívidas, as terras deviam permanecer sem cultivar e se descansava. Era um ano de reconciliação geral. Na Bíblia, encontramos algumas passagens dessa celebração judaica (cf. Lv 25,8).
O que significa Jubileu?
A palavra Jubileu se inspira no termo hebreu de yobel, que se refere ao chifre do cordeiro que servia como instrumento musical. Jubileu também tem uma raiz latina, iubilum, que representa um grito de alegria. Na tradição católica, o Jubileu consiste em que durante um ano se concedem indulgências aos fiéis que cumprem certas disposições estabelecidas pelo Papa. O Jubileu pode ser ordinário ou extraordinário. A celebração do Ano Santo Ordinário acontece em um intervalo a cada 25 anos, com o objetivo de que cada geração experimente, pelo menos, uma em sua vida. Já o Ano Santo Extraordinário se proclama como celebração de um fato destacado. O Jubileu proclamado pelo Papa Francisco é um Ano Santo Extraordinário. É um convite para que, de maneira mais intensa, fixemos o olhar na Misericórdia do Pai.
Por que abrir uma porta no Ano Santo?
A Porta Santa, na Basílica de São Pedro, em Roma, só se abre durante um Ano Santo e significa que se abre um caminho extraordinário para a salvação. Na cerimônia de abertura, o Papa toca a porta com um martelo 3 vezes enquanto diz: “Abram-me as portas da justiça; entrando por elas confessarei ao Senhor”. Depois de aberta, entoa-se um canto de Ação de Graças e o Papa atravessa esta porta com seus colaboradores. Na Diocese de Divinópolis, temos duas Portas Santas, uma na Catedral e a outra no Santuário Diocesano da Imaculada Conceição, em Conceição do Pará.
Entenda melhor o que é a Porta Santa e as indulgências alcançadas ao passar por ela
Passar pela Porta Santa significa confessar que Jesus é o Senhor, assumindo a decisão de deixar para trás o pecado para entrar na vida nova que Ele nos deu com sua morte e ressurreição. Ao passar pela Porta, o fiel pode obter uma indulgência (misericórdia).
Como obter a indulgência?
Para viver e obter a indulgência é necessário realizar uma breve peregrinação rumo à Porta Santa. Neste momento, o fiel deve estar unido, em primeiro lugar, ao Sacramento da Reconciliação e à celebração da Santa Eucaristia, com uma reflexão sobre a misericórdia. Será necessário acompanhar estas celebrações com a Profissão de Fé e com a Oração pelo Papa e pelas intenções do Santo Padre e para o bem da Igreja e do mundo inteiro.
Para obter a indulgência:
1 – O fiel deve estar em estado de graça; portanto, ter se confessado, sacramentalmente, de todos os pecados e com disposição interior de afastar-se, totalmente, do pecado, até mesmo venial;
2 – Só se obtém a indulgência plenária uma vez por dia;
3 – Deve receber a Santíssima Eucaristia;
4 – Deve rezar segundo as intenções do Sumo Pontífice. Sugere-se um Pai Nosso e uma Ave Maria;
5 – As indulgências são sempre aplicáveis a si próprio ou às almas dos falecidos, mas não às outras pessoas vivas sobre a terra. Pode-se colocar em intenção pelas almas mais necessitadas, abandonadas ou esquecidas por seus parentes e amigos.
Observação: não é necessário que a Confissão Sacramental e, em especial, a Sagrada Comunhão e a oração pelas intenções do Santo Padre sejam feitas no mesmo dia em que se cumpre a obra indulgenciada. O importante é cumprir todo o ritual, procurando não ultrapassar 30 dias.
POR TÚLIO VELOSO