Catedral do Divino Espírito Santo celebrou a Solenidade de Corpus Christi
Após o tríduo preparatório realizado nos dias 8, 9 e 10 de junho, a Catedral do Divino Espírito Santo celebrou, no último dia 11 de junho, a Solenidade de Corpus Christi.
A missa foi presidida pelo bispo Dom José Carlos e concelebrada pelos padres Luís Carlos Amorim e Edilson Antônio, e transmitida ao vivo nas páginas da Catedral, no Facebook e YouTube, e pela Rádio Divinópolis.
Em sua homilia, o bispo lembrou a importância da data, ao recordar o dia da Instituição, a Quinta-feira Santa, quando Jesus preside a primeira e única Eucaristia, da qual todas as outras farão memória.
Recordou ainda que há 31 anos, em 11 de junho 1989, era apresentado na Catedral, o terceiro bispo da Diocese de Divinópolis, Dom José Belvino do Nascimento. Naquela noite, uma forte tempestade quebrou os vitrais da Catedral.
Também em 11 de junho de 2009, Dom Tarcísio Nascentes dos Santos celebrava a Solenidade de Corpus Christi, em missa que começou na Praça Dom Cristiano, até que uma forte chuva obrigou todos a adentrarem a Catedral.
Neste 11 de junho de 2020, sem fortes ventos e chuvas, passamos por uma outra tempestade: a pandemia. E o bispo nos chama a vencer também esta tempestade, memorando a história que Deus fez conosco: “Lembra-te de todo o caminho, por onde o Senhor teu Deus te conduziu”.
Ao finalizar sua homilia, Dom José Carlos reforçou a importância da Eucaristia para nós, e lembrou o quanto este tempo de pandemia “aumenta a fome de Deus”. Com as atividades religiosas suspensas há 90 dias, o bispo de Divinópolis afirmou que, agora, é necessário retomar, aos poucos e cuidadosamente, ao novo tempo, ao novo cotidiano; e voltarmos, de fato, a saborear o alimento que nos educa para a comunhão.
Ao final da celebração, Dom José Carlos concedeu a bênção com o Santíssimo Sacramento que permaneceu exposto para breve adoração na porta da Catedral. Como gesto concreto, tradicional deste dia de Corpus Christi, os fiéis fizeram doação de alimentos que serão repassados aos mais carentes.
por Ricardo Tinoco