Carmelo Imaculada Conceição celebrou a festa de Santa Teresinha do Menino Jesus
Na terça-feira (01/09), dia que é celebrado a festa de Santa Teresinha do Menino Jesus, que também era Carmelita, centenas de pessoas estiveram no Carmelo da Imaculada Conceição, em Divinópolis, para festejar o seu dia, onde foi celebrada a Santa Missa, que foi presisida pelo Padre Carlos Henrique, pároco da Paróquia do Senhor Bom Jesus. Aconteceu, também, uma solene procissão nos arredores do Carmelo, que fica no bairro Nitéroi.
Santa Teresinha do Menino Jesus
Aos dois anos de idade, Teresa já tem ideia de seguir a vida religiosa, para grande alegria da sua mãe, mas para desgosto do seu tio Isidore Guérin (seu futuro tutor sub-rogado).
Em agosto de 1876, sua mãe toma conhecimento de que padece de câncer. Quando falece, seu pai muda-se com as quatro filhas para Lisieux, em 1877.
A prematura morte da sua mãe, quando tinha apenas quatro anos, fez com que Teresa se apegasse à sua irmã Pauline, que elegeu para sua "segunda mãe". A repentina entrada dessa irmã no Carmelo fez a jovem Teresa adoecer. Curada por intercessão da ‘Virgem do Sorriso’, Imaculada Conceição, por quem seus pais tinham afeição, tomou uma forte resolução de entrar para o Carmelo.
Estudou no colégio feminino da Abadia das Monjas Beneditinas de Lisieux, por cinco anos, participando da Congregação Mariana para moças.
Porém, após sofrer muitas humilhações, saiu do Colégio e passou a receber aulas particulares.
A Entrada no Carmelo
Seis meses depois, Teresa decide que quer entrar para o Carmelo (Ordem das Carmelitas Descalças). Como a pouca idade a impede, é levada por familiares, em novembro de 1887, para uma audiência com o Papa, em Roma, para pedir a exceção, a chorar, ao Papa Leão XIII, contra a vontade do então Bispo de Lisieux. Em abril do ano seguinte é finalmente aceita. Concedida a autorização, ingressou em 9 de abril de 1888 e tomou o nome de Thérèse de l'Enfant Jesus.
Fez sua profissão religiosa, em 8 de setembro de 1890, e tomou o nome de Thérèse de l'Enfant Jesus et de la Sainte Face, mas ficou conhecida após sua morte como Thérèse de Lisieux.
Inclinada por temperamento à calma e a tristeza, Thérèse com lindos cabelos castanhos, olhos claros e traços delicados, quando escrevia no seu diário “Oh! Sim, tudo me sorrirá aqui na terra”, atravessava uma época em que experimentava injustiças e incompreensões. Já atingida pela tuberculose, debilitada nas forças, não rejeitava trabalho algum e continuava a “jogar para Jesus flores de pequenos sacrifícios”.
Após seis anos na ordem, em 1894, almejando o caminho da santidade, Teresa percebe que não conseguiria pelas tradicionais mortificação, disciplina e sacrifício observados pelos santos a quem se dedica a estudar. Inspirada nas palavras de um padre, Teresa adota a "Pequena Via", um caminho pequeno e reto para a santidade, que consiste simplesmente em se entregar ao amor de Jesus Cristo, para que Ele conduza pelo caminho.
Morreu em 30 de setembro de 1897, com apenas 24 anos. Disse, na manhã de sua morte: “eu não me arrependo de me ter abandonado ao amor”, e, na iminência de sua morte, disse às religiosas que estavam à sua volta: "Farei cair uma chuva de rosas sobre o mundo!". No dia 4 de outubro de 1897, foi sepultada no cemitério de Lisieux.
Canonização
No dia 17 de maio de 1925, Teresinha foi canonizada pelo Papa Pio XI. O mesmo Papa a declara Patrona Universal das Missões Católicas, em 1927. O Papa João Paulo II a declara Doutora da Igreja, no dia 19 de outubro de 1997.
Fotos: Júlio Ferreira