As transferências, nomeações, licenças e outras disposições acerca dos sacerdotes diocesanos são da competência do Bispo e do Conselho Presbiteral. Elas acontecem porque se atingiu um tempo estabelecido pelo Direito Canônico ou pelas normativas diocesanas para as funções exercidas até então. Elas podem acontecer também porque algum padre pediu sua recolocação paroquial ou de função. Ou ainda porque vimos como necessária esta alteração por algum motivo que julgamos sensato e sério. Neste ofício específico do bispo, não é possível consultar as comunidades acerca das mudanças, seja pelos vínculos positivos ou negativos que elas possam ter com algum padre, seja pela total improcedência de consultar quem a comunidade deseja que seja colocado lá como Pastor daquela porção do rebanho. Ainda não é assim na Igreja! Quem sabe será um dia! Estamos lidando com os padres que, graças a Deus, temos na nossa Diocese de Divinópolis, enviados por um tempo determinado a uma paróquia, desempenhando um ministério sempre passível de avaliação; o que não significa troca imediata devido a insatisfações iniciais. Todos aprendemos aos poucos, em comunhão, no diálogo e na convivência.

Conclamamos as comunidades envolvidas nas transferências e mudanças que recebam seus novos Pastores, sem comparações e sem resistências precoces, com evangélico senso de acolhida, fraternidade e docilidade. Pedimos também aos caros sacerdotes que, chegando às comunidades para as quais foram designados e aceitaram, que se coloquem inicialmente e por um razoável tempo à escuta e na observação daquela realidade, na experiência do já existente, buscando valorizar o caminho percorrido pela comunidade e pelos sacerdotes anteriores, as iniciativas pastorais em andamento e os conselhos existentes. Estes conselhos necessariamente precisam existir e funcionar. Não são opcionais. Eles são expressão de sinodalidade! As mudanças não devem vir na primeira hora! Devem ser construídas na comunhão e no consenso!

Depois de reuniões do nosso Conselho Presbiteral Diocesano e de conversas pessoais com os referidos sacerdotes, ficam definidas as seguintes transferências e alterações para o final de 2022 e o início de 2023.

Peço que rezem desde já por eles, seus ministérios e suas novas funções:

1. Paróquia São José Operário, de Divinópolis: Padre Guilherme Henrique Santos Lourenço, como Vigário Paroquial, e Diácono Anderson da Fonseca Pereira.
2. Paróquia Nossa Senhora Piedade, de Itaúna: Padre Maurílio da Conceição de Oliveira Aguiar, como Vigário Paroquial.
3. Paróquia São Bento, de Itapecerica: Padre  Luís Fernando Alves Cruz, como Vigário Paroquial.
4. Paróquia Nossa Senhora do Pilar, de Pitangui: Padre Alex Cristiano dos Santos, como Administrador Paroquial, e Padre Adelmo Nascimento dos Reis, como Vigário Paroquial.
5. Paróquia São Sebastião, de Nova Serrana: Padre Elisvaldo Camilo de Souza, como Administrador Paroquial, Padre Flávio Nogueira Cunha, como Vigário Paroquial, e Diácono Bruno Henrique de Moura Silva.
6. Paróquia São João Bosco, de Nova Serrana: Padre Hélio Cristino Teixeira, como Administrador Paroquial, e Padre Enildo Antônio Silva, como Vigário Paroquial.
7. Paróquia Nossa Senhora do Carmo, Carmo do Cajuru: Padre Emerson José Cunha, como Administrador Paroquial.
8. Paróquia Nossa Senhora da Piedade, de Pará de Minas: Padre Marcos Antônio Rocha, como Vigário Paroquial.
9. Padre Amarildo José de Melo: ano sabático (com uso de ordens e sem função paroquial).
10. Padre João Batista Gomes: professor, cooperador e residente no Seminário Propedêutico, em Itaúna.

Divinópolis, 08 de dezembro de 2022, solenidade da Imaculada Conceição, padroeira diocesana.

Dom José Carlos de Souza Campos

Bispo Diocesano de Divinópolis-MG