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21 de fevereiro de 2022
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Os sinos do Santuário de Santo Antônio

O enorme prédio construído na esquina da Avenida 21 de Abril e Rua Minas Gerais, em Divinóolis, de acordo com projeto de Frei Ladislau Bax, OFM,  foi destinado a ser o Convento de Santo Antônio, que também abrigaria o Comissariado e a Faculdade Teológica. E recebeu os cinco primeiros clérigos holandeses em 25 de outubro de 1931, os quais se ordenaram sacerdotes três anos depois, na matriz do Divino Espírito Santo. O convento de Divinópolis tornou-se, ao longo dos anos, importante ponto de convergência do Comissariado e brilhante centro teológico, um dos mais importantes do Brasil, cujos mestres eram formados em universidades europeias, com elevado nível Cultural.

Toda a história do trabalho dos Franciscanos começa com Frei Hilário Verhey, OFM, que se mudara para Divinópolis a fim assumir a Paróquia do Divino Espírito Santo, em 11 de agosto de 1924, e incumbir-se de edificar uma nova igreja na cidade, ao lado do colégio seráfico.  Pelo Decreto nº 149, de 30 de dezembro de 1944, o arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, Dom Antônio dos Santos Cabral, criou a Paróquia de Santo Antônio, de Divinópolis. Ao segundo vigário da Paróquia de Santo Antônio, Frei Carlos Schep, OFM, empossado em 17 de junho de 1945, coube a conclusão do Santuário, tendo sido ele o responsável pela vinda do frade artista holandês, Frei Humberto Randag, OFM, com formação nas Academias de Arte de Tilburg e Amsterdam, para pintar os deslumbrantes painéis que ornamentam o interior do templo, que foram, festivamente, inaugurados em novembro de 1949, ao ensejo das comemorações do 25º aniversário da chegada dos franciscanos a Divinópolis. Pela sua importância estética e histórica, essa monumental obra foi tombada pela Lei Municipal no 2.459, de 15 de dezembro de 1988, o que significa que seu entorno, conforme orientação do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (IEPHA- MG), fica também protegido.

É inegável a importância da história franciscana em Divinópolis, seja na formação sociocultural, na formação religiosa ou em ações que passam despercebidas, como, por exemplo, nos repiques dos sinos do Santuário.

No vídeo, abaixo, produziro pelo jornalista divinopolitano, Evandro Araújo, você conhecerá, de perto, os sinos do Santuário de Santo Antônio; assista:

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