Capela de Santo Antônio

  • Histórico da Paróquia

    Capela de Santo Antônio

    Comunidade de Ascenção

     

     

     

    No dia 27/07/07 o coordenador da Igreja de Santo Antônio no distrito de Ascensão procurou à senhora Maria Marta, esposa de Geraldo Cecílio Morais (já falecido e benfeitor da Comunidade), e seu filho José Ribeiro Morais para contar a história religiosa da antiga Cavadanta, hoje Ascensão.

     

    O senhor Antônio Cecílio Pereira (seu sogro) trabalhou para o vigário Paulino Alves da Fé em Pará de Minas, antes de se tornar um sacerdote, isso se deu antes de 1847, ano em que foi ordenado.

     

    O Antônio Cecílio tinha na época cerca de 12 anos e trabalhava de engraxate do futuro sacerdote que na época fabricava sapatos. Foi nessa época que segundo os entrevistados, o sapateiro decidiu ser padre deixou seu trabalho e integrou-se ao grupo de seminaristas formados por Dom Antônio Ferreira Viçoso, bispo de Mariana entre 1844-1847. Assim que se despediu do futuro sacerdote Paulinho, Antônio Cecílio Pereira foi para a Comunidade de Cavadanta onde passou a residir com seu tio Cassiano que era dono de alguns burros. A casa do Cassiano era uma das mais antigas do povoado, que na época havia no máximo seis casas, assim confirma José Ribeiro, seu neto. Antônio Cecílio Pereira queria que o povoado fosse à Cavadanta (atual Ascensão0 e já o Parreira que morava na Cavadanta de baixo (atual Bom Jesus do Pará) que fosse lá. Aí Antônio Cecílio nada satisfeito coma idéia do irmão, procurou o Padre Paulino (seu compadre e eis patrão), assim o Padre orientou o Antônio a construir uma Igreja e colocar algumas imagens religiosas; e depois pediu para o Parreira construir um cruzeiro lá na Cavadanta “de baixo” (Bom Jesus). O Padre Paulino celebrou a 1ª. missa em Ascensão benzeu as imagens religiosas e depois foi para Bom Jesus e benzeu o Cruzeiro feito pelo Parreira, assim seria um só povoado.

     

    A Igreja antiga foi construída de pau a pique e barro tudo muito simples, mas realizado com amor e muito zelo. A localização da Igreja era de frente a atual escola e as imagens eram de madeira feitas por Antônio Cecílio. As imagens da Igreja eram: Santo Antônio, Nossa Senhora do Rosário (imagem hoje está na Igreja Nossa Senhora de Fátima (Para de Minas) e na época esta imagem foi doada por Julieta Moreira. A imagem de Nossa Senhora das Graças se encontra com suas netas e as demais imagens daquela época não se encontram na Igreja atual. O Coral da Igreja antiga era com apenas 3 senhoras: Rita, Maria de Bem e Maria Carolina de Morais (esposa de Antônio Cecílio Pereira), as missas eram mensais e rezadas em latim, os padres eram acolhidos na residência de Antônio Cecílio, os primeiros padre foram: Padre Paulino, José Viegas e Geraldo Gomes (da Comunidade). Com os passar dos anos o Antônio Cecílio com mais ou menos 76 anos, teve a alegria de ter o caçula Geraldo Cecílio Morais que veio a contribuir muito para o desenvolvimento de Ascensão, sendo um homem íntegro e muito religioso. Em 1910 Antônio Cecílio Pereira faleceu e deixou para nós uma história de muita luta, dedicação e doação. Com o crescimento da Comunidade foi construída uma nova Igreja por volta de 1925, e a antiga capela foi demolida. A Igreja nova, construída em Cavadandata (atual Ascensão) tinha como pastoral só o Apostolado da Oração, sendo a primeira presidenta a senhora Julieta e a segunda foi Meliozina de Morais, esposa de Geraldo Cecílio. Depois iniciou a Legião de Maria sendo a primeira presidenta a senhora Arizla de Oliveira Morais Faria, em seguida surgiu as Conferências Vicentinas e Cruzada Infantil, etc. A senhora Julieta era responsável pela rezas: No mês de São José, em maio (Nossa Senhora), trezena de Santo Antônio e Sagrado Coação de Jesus. Na visita de Dom Antônio dos Santos Cabral (Bispo de Belo Horizonte) à nossa Comunidade de Cavadanta, ele não gostando do nome Cavadanta dado a nossa Comunidade, ele estando nos visitando no dia da Ascensão do Senhor, ele declarou na Igreja para todos os fiéis: “Hoje em diante aqui será chamado Ascensão, sairemos da Cova e subiremos para a Ascensão, Ascensão do Senhor”. A Igreja recebeu na época uma doação da solteirona chamada Seara, ela doou muitos arqueiros de terra e também recebeu uma doação do senhor Antônio Cecílio Pereira de nove arqueiros de terra. O senhor Matias Lobato foi agrimensor da época, dividindo os arqueiros cada um recebeu o seu quinhão (pedaço de terra) e ficaram duas pessoas responsáveis pelo que sobrou para a Igreja (doações recebidas para a Igreja eram mais ou menos cento e vinte arqueiro. Assim a história deu continuidade com o passar dos anos, tendo hoje o nosso atual Bispo Dom José Belvino do Nascimento e o nosso vigário Padre Cléver e as pastorais: apostolado da oração, Catequese, Sagrada Face, Conferência de Santo Antônio e Imaculada Conceição. Que Deus recompense as pessoas que de forma direita ou indireta colaboraram para que hoje pudéssemos desfrutar de tantas coisas maravilhosas que no passado foram construídas com sacrifícios, muita disponibilidade, desapego e fé.

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