No dia 8 de dezembro, antes de missa das 19 horas, fiéis e devotos marianos participaram da tradicional e piedosa procissão com a imagem de Nossa Senhora, pelos arredores da Catedral. O pensamento afetuoso dos fiéis nessa procissão, se evidenciou no resgate de antigos cantos marianos e na recitação fervorosa de Ave-Marias, fazendo, desse momento, um ato de agradecimento e louvor à “Mãezinha do céu”.
O bispo diocesano, dom José Carlos, e o Cura da Catedral, padre Luiz Carlos, celebraram a Solenidade da Imaculada Conceição de Nossa Senhora. O Bispo, em sua homilia, ressaltou que a liturgia dessa solenidade é muito preciosa, porque remete à mãe de Jesus. Maria, que é a imagem da Igreja, seja ao pé da cruz, uma igreja capaz de sofrer e acompanhar o seu Senhor sofredor, seja na no Apocalipse, uma Igreja, como uma mulher vestida de sol e que é chamada, todos os dias, a gerar, para o mundo sofrido, o seu filho Jesus como consolo e força.
Enfatizou que a festa da Imaculada Conceição deve causar a lembrança de que o ser humano não foi criado para a mácula e para o pecado. O ser humano nasceu de Deus e para Deus, para viver de tal modo que cresça e enriqueça na graça e não no pecado, pois o pecado envergonha, causa medo e afasta de Deus.
Maria não teve pecado. Seu mérito está em, sendo ela, uma criatura humana, dotada de liberdade igual à de outras liberdades, liberdade humana profundamente tocada pela graça e pela intimidade com Deus, foi capaz de ser de Deus, de dar-se a Deus, “eis a serva do senhor, faça-se em mim conforme a tua palavra”. O pecado vem como decisão humana contra Deus.
Ser santo é uma questão de opção Maria escolheu ser santa, escolheu ser de Deus. Todos podem fazer o mesmo caminho de santidade nesse tempo de Advento. Ser santo é ser como Maria, é ser como Jesus de acordo com na capacidade de conversão de cada um.
Finalizou convidando a todos a aprender com Maria a progredir na altíssima vocação que é aquela de ser filhas e filhos de Deus. Ao final da Solenidade, crianças coroaram a imagem de Nossa Senhora.
Por Maria Teresa Fernandes